Prefeitura e UEM firmam termo de cooperação técnica no projeto “Construindo Cidadania”

O evento que chancelou o acordo, aconteceu na tarde desta quinta-feira, 17, na sala de reuniões do térreo do Paço Municipal e contou com a participação de numerosos estudantes.

PROJETOS CONSTRUINDO CIDADANIA GANHA REFORÇO DA UEM - foto - OFATOMARINGA.COM

O projeto Construindo Cidadania da Prefeitura de Maringá que atende vinte escolas da cidade, ganhou um importante reforço nesta quinta-feira, 17, com a assinatura de um termo de cooperação com a Universidade Estadual de Maringá (UEM).

No novo formato, acadêmicos e recém formados em Direto, Ciências Sociais e Artes Visuais, serão beneficiados com bolsas de extensão que a Universidade maringaense conquistou no Programa Universidade Sem Fronteiras do Governo do Paraná. O investimento é de R$ 102 mil e vai patrocinar várias iniciativas sobre cidadania.

O evento que chancelou o acordo, aconteceu na sala de reuniões do térreo do Paço Municipal e contou com a participação de numerosos estudantes.

A programação das atividades prevê entre outras coisas, oito encontros sobre cidadania, direitos, deveres e  política.

Reforço da UEM e de outros orgãos como OAB, MP e Judiciário garantem exito do projeto Construindo Cidadania”, afirmou Ulisses

 

 

 

 

O prefeito Ulisses Maia disse em entrevista a OFATOMARINGA.COM “que o reforço da UEM e a presença de orgãos como OAB, Poder Judiciário e Ministério Público garantem a formação dos jovens para que eles conheçam cada vez seus direitos e tomem consciência de seus deveres”.

 

 

 

 

 

“Projeto supera conceito do exercício do votar e ser votado”, disse a vice-reitora da UEM Gisele Mendes

“Temos que comemorar que vivemos em um país democrático, que tem liberdade de expressão e esse projeto estimula os jovens a participar da vida pública, não só ocupando cargos, mas acompanhando os eleitos, participando das decisões que são tomadas, sugerindo, ajudando a fiscalizar numa soma que nos ajuda a construir um mundo melhor”, disse Ulisses.

A vice-reitora da UEM – Gisele Mendes, exaltou a iniciativa da prefeitura e disse que para UEM, poder ver os acadêmicos e recém formados levando informações sobre cidadania a estudantes das escolas municipais, é algo muito importante porque vai levar a eles conceitos que superam o exercício do votar e ser votado.

“Esse programa levará informações e o exercício da não violência, do combate ao racismo, da afirmação dos direitos fundamentais, da vida, da moradia, do direito a segurança pública, lazer, do esporte e de tantas outras situações que só a cidadania pode oferecer”, explicou a vice-reitora

A deputada mais jovem do Paraná, Ana Julia Ribeiro (PT) também participou do evento de assinatura do acordo. Ela elogiou a iniciativa e deixou uma mensagem para a juventude que como ela, também pode um dia ocupar cargos políticos e ajudar as instiuições a mudar a situação social dos locais onde vivem.

A política e a cidadania só muda a vida das pessoas se as pessoas que querem que a vida mude façam parte da política”, disse Ana Júlia Ribeiro, a deputada mais jovem do Paraná em entrevista a OFATOMARINGA.COM

“A política e a cidadania só muda a vida das pessoas se as pessoas que querem que a vida mude façam parte da política; precisamos do envolvimento dos trabalhadores, das mulheres, dos negros e do LGBTs. A demonização da política só encontra espaço onde não se exercita a cidadania e por isso é importante que novos projetos como esse se repitam em todo o estado”, concluiu Ana Julia Ribeiro.

O estudante João Gabriel Rios, segue os passos da deputada que tem apenas 23 anos. Aos 17 ele já é vice-presidente a União Paranaense dos Estudantes Secundaristas – UPES, e a OFATOMARINGA.COM falou sobre consciência, de empatia, de função do Estado e de pensar ao próximo, tudo na ótica da política.

 

João Gabriel Rios – vice-presidente a União Paranaense dos Estudante Secundaristas – UPES – “Tudo na vida é política”

 

 

 

 

“Tudo em nossas vidas é política; se a gente está na escola é política, se a gente não está é politica, se temos saúde é política, se não temos também é, por isso programas como esse ajudam os jovens a tomar consciência sobre o papel do Poder Público e de como eles podem se inserir para que as políticas sejam adequadas às necessidades da população”, disse Rios.